Isso não é um sonho, estamos tendo um post de umas das fics abandonadas.
Vamos retomar uma a uma para não sobrecarregar
Boa leitura
OOEC capítulo 11
Manda quem pode obedece quem quer.
Certo dia eu estava sentava no refeitório da faculdade e analisei um casal de namorados estúpidos e humanos, o rapaz brigava com a garota por um simples sms que ela recebeu de um amigo, eu me perguntava como seria ter isso, brigar por coisas bobas, detalhes simples, e não ter que enfrentar um namoro escondido com um vampiro e dias mais tarde foi morto por seu pai vampiro mestre supremo, ou mesmo brigar por que seu namorado, se isso que eu posso chamar Klaus, pelo fato dele somente falar de poder e dominação do mundo sobrenatural.
Enfim eu queria algo simples, e depois do episódio com a Hayley, e ainda mais agora essa tal de Katherine eu vi que mesmo um assunto de ciúmes, quando se trata de vampiros, lobos ou híbridos, a coisa nunca é simples.
A música que vinha do cômodo de Klaus era revigorante, uma das mais conhecidas operas O Barbeiro de Sevilha de Rossini, conhecia muito bem, pois meu pai igualmente admirava as artes que os humanos proporcionavam, apesar de muitas vezes ele conseguir achar um sábio ou até mesmo um cientista que ele jurava que eram seres do sobrenatural.
Klaus andava diferente, como se algo o incomodasse muito, mas ele não se abria para mim, as mudanças que eu sentia estavam evidentes, e preocupantes, mas eu nada falava, imaginava que isso não fosse algo na hierarquia de suas importâncias.
Eu ficava imaginando como seria uma conversa com ele e meu pai se eles conseguissem se dar bem, e quem me ajudava nesse teatro todo era Damon.
— Sim meu caro Niklaus, vejamos bem que a classe de vampiros não necessita de uma grande lista de leis, basta se concentrar na principal lei, a lei acima de tudo – tentava imitar a voz de meu pai, em uma imitação um tanto barata, mas estava saindo e ainda soltei a frase em italiano- Legge soprattutto!
− Claro que sim Aro, no entanto os lobos, tem uma forma melhor, a submissão, a capacidade de ter que seguir um líder nato, ter um alpha, e eu como primeiro hibrido, sei que sou o mais alpha desta classe! − Damon imitava a voz e o sotaque de Klaus.
− É muito bom saber que usam de seu tempo na diversão.
− Elijah − Damon se levantou rapidamente observando o outro irmão original que entrava na sala enquanto caiamos na gargalhada.
− Claro cunhadinho, temos que nos divertir de alguma forma, isso esta um tédio.
− O que vocês não entendem é que estamos em uma guerra, e uma batalha ainda esta por vir.
− Eu já disse sou a suíça e neutra nisso.
− Isabella, minha cara cunhada como anda me chamado, quando vai perceber que você é tudo nessa guerra menos a suíça.
− Claro meu irmão, ela é a rainha, e melhor uma rainha curinga.
Rebeka surgiu ao lado do irmão.
− Espere, me perdi, estamos falando de uma guerra, batalha, jogo de xadrez ou de baralho?- Damon falou.
− O que vocês não entendem é que eu não quero ser nada, entendam isso.
Gritei e sai correndo para a floresta. Fiquei por um bom tempo sentada em uma pedra.
− Você deveria entender o que eu te disse Bella, e principalmente entender o que Elijah quis dizer − Rebeka surgiu atrás de mim − Eu pensei que se podia ter privacidade quando queria.
− Isabella, você é a rainha, e uma rainha com vantagens, vejamos você é a princesa de Volterra, a filha do rei, daquele que os vampiros temem sua lei, e agora esta ao lado do rei hibrido da outra raça de vampiros, e aquela encenação patética que estavam na sala você e Damon fazendo pode muito bem se tornar realidade pense nas possibilidades.
− Eu não entendo Rebeka o que vocês querem? O poder ou a união?
− Os dois minha cara Isabella − Elijah agora surgia em meio as arvores.
− Como assim os dois?
− Pense comigo, você Isabella pode conseguir isso, temos de um lado Klaus, meu irmão forte e poderoso não pode ser morto, e do outro lado seu pai, igualmente forte, mas entre esses dois temos o que?
− A sede de poder – respondi.
− Está errada Isabella, temos você, e o amor.
− Como o amor? Agora sim que não estou entendendo nada, o que amor tem haver?
− Seu pai Isabela − Rebeka agora quem falava − ele te ama, e Klaus também.
− Meu pai não me ama, se me amasse já estaria aqui.
− Ai que se engana, Bonnie venha ate aqui- Bonnie surgiu também.
− Nossa! Daqui a pouco faremos uma festa na floresta de tanta gente que surge isso que vim ficar sozinha para pensar.
− Bonnie mostre a Isabella o que me mostrou − Elijah mandou, Bonnie se aproximou e colocou as suas mãos em minha mente e tudo ficou escuro, as imagens foram surgindo aos poucos e eu estava agora em Volterra, mais precisamente estava na sala do trono de Aro e seus irmãos.
− Meu caro irmão devemos atacar logo!
− Não Caius, ela esta no poder deles eu ne sei ate que ponto eles a dominaram, não posso arriscar.
− O que não podemos é ficar com essa demora.
− Aro tem razão Caius, Isabela esta no meio disso, não podemos arriscar sem poder deixa-la em segurança.
− Então o que faremos?
− Eu tenho um plano.
Bonnie caiu no chão e percebi que sangue saia de seu nariz.
− Bonnie − gritei e se ajoelhei em sua frente- o que ouve com o resto e o plano?
− Ela não consegue mais que isso Bella, olhe já foi muito conseguir ter essa visão, volterra é protegida as bruxas não conseguem muito acesso a ela, você é a ligação e mesmo assim é só isso que ela conseguiu.
Percebi pela visão que eu sentia falta de casa, e Elijah tinha razão eu estava no meio disso tudo, não importava o que eu tentasse ser a suíça, eu não era, pois nesse caso eu era a Onu, pois eu amava e queria a paz dos dois lados.
− Me deixem sozinha por favor.
As lagrimas vinham intensas estava na hora de amadurecer, e deixar a hibrida mimada de volterra e agir como eu realmente era, a rainha, sim a rainha por direito e se há uma coisa que dizem , as mulheres tem o domínio.
A minha decisão estava tomada, eu não podia voltar para casa de Klaus não com isso em mente.
−Ora, ora, ora se não é famosa hibrida.
Olhei para o lado e uma garota morena de cabelos longos alta e magra, e coloca magra nisso, eu ate dei uma bela olhada em meu corpo comparando, o tanto que eu comia deveria ter afetado meu peso.
− Quem é você?
− Bem ainda não chegou a seu ouvido sobe mim?
− Visando que você sabe de mim e eu não sei de você, podemos pesar a importância das pessoas aqui pela popularidade não é mesmo. − um pouco de sarcasmo não mata ninguém.
− Eu sou Katherine, a seu dispor e acho que deve ter ouvido sobre mim sim.
− Acho que devo ter ouvido algo sim, mas não dei muita importância.
A garota veio bem perto de mim, o que eu fiquei intrigada ela não tinha medo, e se realmente sabia que eu era sabia do que eu era capaz.
− Se eu fosse você queridinha eu não me aproximava muito.
− Isabella, Isabella, vejamos bem, você tem dons maravilhosos, você é altamente poderosa e melhor ainda, você queria uma aliança comigo.
− Como… Bem na verdade de onde tirou isso?
− Ah! Minha cara, sou Katherine Pirce, eu sei de muitas coisas e uma delas é a sua fraqueza.
− Não tenho fraquezas.
− Vejamos, verbena liquida, mas para isso teria de injetar em você., mas sei que não é imune a feitiços, e novidade a você queridinha, eu vivo a séculos e tenho muitos aliados.
− Mas…
− Shi −ela colocou a mão em meus lábios e continuou a falar eu tentei me mover e não consegui.
− Vejamos minha cara Isabella, eu estou espionando vocês a tempos, e aquele projeto de bruxa que arrumaram a vocês, ela não é tão poderosa quanto a uma bruxa vampira.
− Como?
− Minha cara…pode aparecer Alice.
− Alice? − olhei em volta e la estava ela saindo dentre as arvores.
− Oi Bella!
− Mas o que você esta…
− Quando meu irmão morreu pelas mãos de seu pai, eu estava sempre atrás de vingança, e Katherine me ofereceu a melhor de todas, como não me vingar de Aro, usando a preciosidade que ele tem.
− Mas éramos amigas…
− Éramos…
− Chega disso tudo, melhor que temos premio duplo, pois Klaus fez um trabalho e tanto, então mato dois coelhos com uma cajadada, você e o seu herdeiro ou seja la o que for que cresce dentro de você.
− Herdeiro?
− Ela não sabe ainda katy.
− Oras então você é a ultima a saber, pois pelas visões de Alice Klaus já sabe. Bella eu fiz..
− Katy na verdade eu fiz!
− Tanto faz, Alice fez com que Bonnie tivesse aquela visão somente para te deixar mansa e te dar algo a pensar, mas foi tão fácil chegar ate você aqui sozinha.
Elas ficaram ali por um tempo, ate que Alice proferiu algumas palavras e eu vi tudo escuro.
(***)
Um mês depois
Klaus POV
Enfrentamos nossos demônios sempre que uma derrocada acontece, o fim de uma batalha, geralmente trás um vencedor ou perdedor, mas quando não há este desfecho quando ao invés de uma batalha se tem a desistência?
Os demônios não acabam eles tendem a crescer, a aumentar, a se tornar mais fortes dentro nós, a cada pincelada que dava no quadro, a cada força que eu impregnava naquela pintura eu deixava vir a raiva dentro de meu peito, eu a deixava crescer. A dor essa não tinha espaço, ela somente me consumia, me corroía e por isso eu tentava a fazer ir embora de alguma forma.
O cheiro de sangue impregnava minhas narinas, e eu ainda estava com raiva e nada acabava essa raiva que me consumia.
− Meu caro irmão, vejo que esta somente se destruindo.
− Se vai vir meu irmão novamente com suas lições de moral, creio que não é o momento.
− Klaus, pare de fingir que não se importa que somente as suas atitudes já te entregam meu caro irmão, já é o que a quinta só essa semana? Desta forma teremos de nos mudar o mais breve possível
− Não me importo Elijah, não é assim que vivemos a anos, se mudando de cidade em cidade, sendo a escoria a sombra, e quando eu tenho o plano todo arquitetado eu confio na pessoa errada.
Peguei o quadro em minha frente, mais uma representação dela, desta vez a pintei sorrindo, pois realmente era assim que imaginava ela neste exato momento, sorrindo debochando de mim, peguei o quadro e o fiz voar longe juntando-se aos outros destroços de representações dela.
− Vai desenhá-la ate quando, e destruir o quadro, realmente acha que é isso que faria se a encontrasse?
− Não vou a encontrar meu irmão, ela foi embora, e visto que nosso inimigo nem veio antes atrás dela, e nem depois, já sabemos que realmente ela não desejava estar aqui foi tudo um jogo, ela arquitetou e assim que baixamos a guarda agora ela esta lá em seu castelo em seu trono.
− Não sabemos se é isso irmão.
− O que eu sei foi que EU FUI ENGANADO- gritei jogando o resto das tintas em cima da mesa e em uma representação patética de minha dor, eu comecei a jogar tudo ao ar, como uma hibrida, podia ter feito isso comigo, como essa dor podia ser maior que qualquer coisa que já senti.
− Não adianta Klaus você descontar nas pinturas, na mobília, em mulheres que traz somente para mata-las você é um líder, forte destemido e se ela tomou essa atitude há uma explicação.
− Já disse não importa, ela me enganou Elijah, e pior, ela me quebrou e onde ela me machucou, não tem como se curar.
Voltei a meu quarto que nessa altura já haviam retirado o corpo de mais uma garota que eu havia estraçalhado, sim agora meus dias se resumiam a encontrar uma garota indefesa e depois de aproveitar dela eu a destruía em pedaços imaginando que estava fazendo isso com ela, bati a porta .
As lagrimas já não me pertenciam, eu não queria deixar a dor me dominar, queria ser forte arquitetar outro plano, mostrar a ela que eu estava sendo eu mesmo e que a sua partida não tinha me afetado.
Mas a dor me consumia e mesmo tentando não demonstrar isso eu acabava sendo alvo da vã filosofia de Elijah. Ele nem sabia do pequeno detalhe, da desconfiança da suposta gravidez se isso realmente era verdadeiro.
− Se importa e sabe disso, pare de fingir que não doí, pare de mostrar que é forte, e faça algo!
− O que? Invadir Volterra exigir uma explicação dela.
− Se for preciso.
− Não Elijah não darei esse gostinho visto que ela vai me ver se humilhar a sua família e ainda correr o risco disso ser uma armadilha, eu acabar morto ou pior prisioneiro , não meu irmão, eu não irei correr atrás dela.
− O orgulho esta te dominando.
Ser uma das mais fortes criaturas da terra não me livrava dessa fraqueza, esse sentimento que veio em mim para me assolar, me dominar.
Eu queria mais, eu precisava saciar novamente ir atrás de uma garota, e a dominar a fazer minha e depois a matar, saciar a minha raiva.
Quando eu estava descendo as escadas de minha casa, fui cercado por todos eles.
− O que é isso? Uma comitiva em prol de salvamento do depressivo e volátil Klaus? Tenho uma noticia a vocês, eu não preciso de babas que fiquem me rondando, agora caiam fora de minha casa, melhor se quiserem ir embora vão, todos vocês, eu digo TODOS – gritei as palavras me direcionando a meus irmãos Elijah e Rebeka.
-Não tão rápido Klaus, antes veja que Bonnie tem algo para mostrar a você
− E eu quero lá ver o que essa bruxa tem para em mostrar.
− É importante Veja irmão
Mesmo contra a minha vontade, eu deixei a bruxa colocar as suas mãos em minha cabeça e em instantes a imagem de uma imensa sala estilo imperial e rustico, colunas brancas, três tronos em vermelho a luz que entrava servia para iluminar o local que era sombrio, imagine que era a sala do trono de Volterra, mas em seus tronos não havia ninguém, eu ouvi vozes, virei para trás e Aro e seus dois irmãos estavam em pé, eu não conseguia organizar as falas e não sabia o que discutiam, mas sabia que tinha alguém por trás deles.
Caminhei ate que a vi, era ela, Bella estava ajoelhada em frente ao seu pai, e os três irmãos estavam observando com ar de abominação para ela.
Neste instante escutei o choro de Isabella.
− Por favor Pai, não, não faça isso, pense na mamãe, quando aconteceu com ela e você não a deixou mata-la
− Um.. hibrido Isabella, um hibrido de Lobo ainda mais daquela raça nojenta isso não pode ser perdoado
− E uma hibrida de humana com vampiro pode ser tolerada?
− Isso é pior, é algo que não sabemos nada, não sabemos o podemos esperar.
− Eu devia renegar você como pai.
Neste instante Aro levantou as mãos e eu somente gritei no momento e que vi sua mão chegar ao rosto delicado e aparentemente frágil de Bella….
Tudo se escureceu.
− Não!!!
− Me mostre mais sua bruxa- tudo escureceu e vi Bonnie caída no chão com sangue saindo de seu nariz
−Bruxa, me mostre mais
− Calma irmão, era somente isso, você viu tudo
− Vi que ela estava apanhando aquele pai dela é um hipócrita
− Não irmão, prestou atenção do que eles falavam?
− Era de algo inexplicável, acho que era de nossa relação.
− Não irmão, ele falava de algo maior, de algo que surgiu dessa relação.
− Eu sei exatamente do que ele falava Elijah, e agora eu tenho que salva-los, Bella e meu filho.